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A homofobia, a transfobia e a bifobia dizimam milhares de vidas no Brasil e no mundo, não são mortes comuns, são crimes homofóbicos com requintes de ódio e crueldade que deixam no corpo das vítimas, pessoas LGBT, provas inequívocas da aversão à orientação sexual. No Brasil não há lei específica que tipifique essa forma de crime e isso engrossa a lista da impunidade aos assassinos.
Na última campanha presidencial, o Brasil viveu um clima de acirramento dessa temática, quando o então candidato Jair Bolsonaro deixou explícito em suas falas, o fomento ao preconceito, elevando o número de agressões contra LGBTs em todo o país, conforme a pesquisa Gênero e Número “Percepção de Violência LGBT+ no contexto eleitoral e pós-eleitoral”. http://violencialgbt.com.br/
Nos últimos meses de 2018, inúmeros casais homoafetivos se apressaram para concretizar o casamento nos cartórios do Brasil, por medo de represália do governo Bolsonaro em mexer na garantia dada pelo STJ – Supremo Tribunal de Justiça de equiparar as uniões homoafetivas às heterossexuais, permitindo o casamento.
Pesquisas e trabalhos científicos em várias universidades do país, mostram que a evasão escolar de LGBTs é alta e a escola é um ambiente inóspito para essas pessoas. Isso tem impacto negativo no acesso ao emprego, pois soma-se preconceito por parte de empregadores à menor escolaridade.
Vivemos dias difíceis, sobretudo quando está à frente do governo em nosso país um Presidente e uma Ministra dos Direitos Humanos que frequentemente usam a voz para depreciar e achincalhar LGBTs em vez de fazer sua defesa, como seria esperado diante dos altos cargos que ocupam.
O caminho para enfrentar essa situação é resistir e lutar. Nesse contexto as entidades LGBTs, os sindicatos e as instituições jurídicas devem ser aliadas, no sentido de fortalecer parcerias e a unidade.
A ISP Brasil, confederação sindical internacional que atua em 163 países, por meio de seu Comitê LGBT vem promovendo campanhas de igualdade de oportunidades e abordando a pauta nas negociações, objetivando tornar a vida e as relações de trabalho mais democráticas. O empoderamento é também resistência, ser diferente é um direito, exigimos respeito.
Comitê LGBT da Internacional de Serviços Públicos no Brasil
Veja abaixo Eurian Leite, coordenador do Comitê LGBT da ISP Brasil, declamando uma poesia de sua autoria sobre o combate à homofobia, transfobia e bifobia: